Prêmio de risco: o que é e como é determinado nos investimentos?

Ao montar a sua carteira de investimentos, é interessante buscar a diversificação. Ao seguir essa estratégia, você poderá montar um portfólio equilibrado e fazer uma gestão de riscos adequada, reduzindo as suas chances de perdas e potencializando as suas possibilidades de ganhos.


Diante desse contexto, é válido conhecer um conceito relacionado à escolha dos investimentos para a sua carteira: o prêmio de risco. Você já ouviu falar sobre ele? Para entender o que ele significa, confira este conteúdo.


Ao longo do texto, você entenderá o que é prêmio de risco, como ele é determinado nos investimentos e mais!

O que significa prêmio de risco?

O prêmio de risco diz respeito a um ganho adicional que você pode obter ao assumir o risco de colocar o seu dinheiro em um investimento menos seguro, considerando a chamada taxa livre de risco.


Na prática, quanto maior for o risco de um investimento, mais alto tende a ser o seu retorno. O motivo para isso está no fato de que se você aplicar parte do seu capital em uma alternativa menos segura, precisa ter algum benefício para que ela seja atrativa, certo?


Nesse contexto, a recompensa (rentabilidade) deverá ser melhor para que faça sentido investir nela — e esse é o prêmio de risco.


Para entender esse conceito de maneira prática, acompanhe o exemplo a seguir!

Exemplo: Tesouro IPCA x debêntures

Suponha que você seja um investidor que tenha interesse em superar a inflação com os seus investimentos. Afinal, trata-se de uma forma de manter poder de compra do capital alocado com o passar do tempo.

Nesse caso, você pode investir em diferentes alternativas, como o Tesouro IPCA+. Esse é um título de dívida emitido pelo Governo Federal cuja rentabilidade é atrelada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais uma taxa fixa.

Ou ainda, você pode destinar parte do seu dinheiro a debêntures, que também são títulos de dívida, mas emitidos por empresas privadas. Elas também podem ser ligadas ao IPCA. Porém, embora façam parte da renda fixa, essas aplicações são mais arriscadas que o título do Tesouro.

Sendo assim, se você tem dois investimentos com rentabilidades semelhantes, por que optar pela alternativa que oferece menos segurança? A justificativa é o prêmio de risco. Normalmente, as debêntures oferecem um rendimento superior em comparação com os títulos do Tesouro IPCA+.

Se você encontrar no mercado financeiro um título do Tesouro pagando, por exemplo, IPCA + 5,5% ao ano, é provável que encontre debêntures com rentabilidades maiores — como IPCA + 6,5% a.a. Essa diferença de um ponto percentual entre as alternativas é o chamado prêmio de risco.

Isso acontece porque, ao investir em debêntures, você assume um risco maior de crédito. Logo, para que a alternativa seja atrativa, ela precisa oferecer outras condições vantajosas, como a rentabilidade maior.

Como o prêmio de risco pode ser calculado?

No tópico anterior, você entendeu na prática o conceito de prêmio de risco. Mas como ele pode ser calculado? Para esse propósito, existe a seguinte fórmula:

prêmio de risco = retorno esperado – taxa livre de risco


O retorno esperado diz respeito à rentabilidade estimada do investimento para o qual você deseja destinar parte do seu dinheiro. Já a taxa livre de risco corresponde ao retorno da aplicação de baixo risco selecionado como referencial.

Geralmente, a rentabilidade do Tesouro Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) são usados como parâmetros para esse cálculo. Isso porque os títulos do Tesouro são considerados os mais seguros do Brasil. Ainda, existem alternativas da renda fixa que contam com garantias, como a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Para facilitar a compreensão, veja um exemplo do cálculo: suponha que nos últimos 12 meses a Selic foi de 10% e você deseja investir em um fundo de ações cuja estimativa de rendimento é de 18% ao ano. Confira a conta:

  • prêmio de risco = 18% – 10%
  • prêmio de risco = 8%


No caso, o prêmio de risco em comparação com o rendimento do Tesouro Selic seria de apenas 0,5%, o que poderia não fazer sentido. Afinal, se você pode obter praticamente o mesmo retorno em uma aplicação segura, por que se arriscar em uma alternativa que pagaria apenas 0,5% a mais por ano?

Quais investimentos costumam ter um prêmio de risco maior?

Sabendo o que é e como calcular o prêmio de risco, é válido conhecer os investimentos disponíveis no mercado financeiro que costumam ser procurados por quem busca potencializar a rentabilidade. São eles:

  • ações de empresas com baixa capitalização de mercado (small caps);
  • criptomoedas;
  • fundos de crédito privado;
  • fundos imobiliários (FIIs);
  • fundos multimercados;
  • entre outros.


Entretanto, cada ativo tem características específicas, então é preciso analisar cada alternativa individualmente para identificar o prêmio de risco.

Quais cuidados tomar ao escolher investimentos com prêmio de risco alto?


Como você viu, existem diversas alternativas no mercado financeiro que costumam oferecer um prêmio de risco mais elevado. No entanto, é válido ressaltar que as decisões não devem pensar apenas nos ganhos que pode obter, já que eles exigem que você arrisque mais.


Conheça os principais pontos de atenção antes de investir em alternativas com risco mais elevado!

Considere seu perfil de investidor

perfil de investidor diz respeito ao nível de aversão ao risco que uma pessoa tem no mercado financeiro. Alguns indivíduos conseguem tolerar melhor as oscilações e possíveis quedas dos investimentos. Já outros dão preferência a aplicações mais seguras e menos voláteis.


Sendo assim, antes de escolher uma alternativa com base no seu prêmio de risco, considere o seu perfil de investidor.

Defina os seus objetivos financeiros

Outro cuidado importante que você deve tomar ao escolher investimentos com prêmio de risco alto se refere aos seus objetivos financeiros e aos seus respectivos prazos. Considere as características de cada ativo ou aplicação para entender se eles podem ajudar a realizar os seus planos.

Verifique a liquidez do investimento

Por fim, além dos dois cuidados anteriores, é essencial que você verifique a liquidez dos investimentos. Isso porque algumas alternativas são mais líquidas (mais fáceis de resgatar) do que outras.

Em geral, considerando o tripé dos investimentos — liquidez, rentabilidade e risco —, as alternativas com maior rentabilidade tendem a ser menos líquidas. Ou seja, você pode ter dificuldades para acessar o dinheiro em uma situação mais urgente.

Portanto, a partir do seu perfil e objetivos, considere a liquidez do investimento. Assim, você terá como investir o seu capital de modo a compor uma carteira mais equilibrada, conforme as suas necessidades.

O prêmio de risco é uma rentabilidade adicional, acima da taxa livre de risco, que pode ser obtida em determinados investimentos. Por isso, vale a pena considerá-lo na hora de fazer os seus aportes, a fim de facilitar a análise da relação entre risco e retorno das alternativas.

O que é asset allocation? Saiba mais sobre essa estratégia

Obter bons resultados no mercado financeiro depende de escolhas adequadas de investimento. Você deve considerar aspectos como potencial de retorno, riscos, prazos e outros fatores. Nesse sentido, uma das estratégias disponíveis é o asset allocation.

Ela facilita o processo de distribuição dos recursos nas diferentes oportunidades que o mercado oferece, seja na renda fixa ou variável. Dessa maneira, é possível equilibrar os riscos e melhorar as perspectivas de retorno do seu portfólio.

Quer saber mais sobre o assunto? Neste artigo, você entenderá o que é o asset allocation, como a estratégia funciona e quais são as vantagens de colocá-la em prática.

Acompanhe!

O que é asset allocation?

O asset allocation ou alocação de ativos é uma estratégia de distribuição dos recursos em diferentes alternativas do mercado financeiro. Entre eles estão ativos, títulos, derivativos e fundos de investimentos.

O objetivo do asset allocation é otimizar o equilíbrio entre risco e retorno da carteira. Ou seja, a estratégia busca otimizar o potencial de rentabilidade ao mesmo tempo que gerencia os riscos assumidos ao investir.

Com a alocação de ativos, você pode diversificar a carteira de investimentos segundo as metas financeiras, o horizonte de investimento e seu perfil de investidor. Além disso, essa abordagem permite realizar ajustes conforme os seus objetivos ou as características do mercado mudam.

Como funciona esse método de alocação?

A estratégia de asset allocation começa com o entendimento sobre o seu perfil do investidor. Essa é uma classificação que indica o seu grau de abertura ao risco em suas movimentações. Na prática, você pode ser considerado conservador, moderado ao arrojado.

Além do perfil, a estratégia considera os objetivos financeiros e seus prazos — que podem ser curtos, médios ou longos. Isso acontece porque, para cada horizonte de investimento, as características mais importantes para um ativo são diferentes.

Com o entendimento sobre a abertura ao risco, os objetivos e os resultados que se espera alcançar, há o início da distribuição dos recursos entre as alternativas. É nesse momento que você começa a compor o seu asset mix.

Por exemplo, um investidor de perfil mais conservador pode priorizar investimentos de renda fixa, já que essa configuração terá menos riscos. Um investidor moderado, por sua vez, pode escolher manter 60% do patrimônio na renda fixa e 40% na renda variável.

Entender sobre os percentuais de distribuição ajuda no processo de decisão. Afinal, você saberá qual pode ser a classe ou o ativo mais adequado para alocar seu dinheiro conforme as características da carteira.

Além disso, é fundamental destacar a diversificação. Muitos investidores acabam confundindo o processo de diversificar com apenas fazer aportes em diferentes investimentos, mas há mais características para considerar ao adotar a estratégia.

A diversificação consiste em distribuir o dinheiro em alternativas diferentes, com correlação negativa ou que sejam descorrelacionadas. Por exemplo, se um investidor comprar ações de 5 empresas diferentes, mas se todas as companhias forem do setor bancário, a diversificação é prejudicada.

Como os ativos estão no mesmo nicho, eles ficam expostos a riscos similares — o que não gera proteção. O nome para isso é falsa diversificação ou pulverização. Para diversificar bem, é preciso pensar em investimentos com características diferentes.

Quais são as vantagens da estratégia de asset allocation?

Agora que você entendeu mais sobre o asset allocation, veja quais são as vantagens de colocar essa estratégia em prática!

Equilíbrio de riscos

Ao definir sua alocação de ativos com base em seu perfil, você tem maior controle sobre o nível de risco em sua carteira. Desse modo, é possível encontrar uma combinação de ativos que esteja alinhada com sua disposição para assumir riscos.

Consequentemente, o asset allocation permite gerenciar a segurança do portfólio de forma mais eficaz. Afinal, ao alocar seus investimentos em diferentes classes de ativos, você reduz a exposição a um único tipo de risco.

Como resultado, o desempenho negativo de investimentos pode ser compensado pela boa performance de outros, estabilizando o portfólio.

Melhora no potencial de retorno

Outra vantagem é o aumento no potencial retorno — em especial no longo prazo. Ao alocar recursos em diferentes classes de ativos, títulos e veículos, você pode se beneficiar das características de cada uma delas.

O asset allocation também dá abertura para você ajustar a alocação de ativos com base nas condições de mercado e em tendências identificadas. Por exemplo, se há uma perspectiva favorável para determinada área, você pode aumentar sua exposição a ela, desde que faça sentido para a alocação definida.

Como o portfólio estará com riscos equilibrados, investidores com mais apetite aos riscos terão mais flexibilidade para movimentações arrojadas. Além de aumentar o potencial de retorno, eventuais perdas terão impactos negativos menores, como você viu.

Redução dos impactos de vieses comportamentais

A estratégia de alocação de ativos também ajuda na sua tomada de decisão. Isso acontece pelo fato de o asset allocation diminuir o efeito dos vieses cognitivos na montagem da carteira. Esses são atalhos mentais para decisões rápidas e, geralmente, emocionais, o que pode gerar erros.

Porém, quando há uma estratégia definida de maneira robusta e clara, fica mais fácil manter o foco nela — mesmo diante da volatilidade do mercado. Logo, há menos riscos de reagir às flutuações dos ativos de forma excessivamente emocional.

Como fazer uma boa alocação de ativos?

Até aqui, você já entendeu que uma boa alocação de ativos começa com a definição do seu perfil de investidor e dos seus objetivos financeiros. Após identificar esses dois pontos, é preciso avançar para estabelecer a distribuição de ativos mais adequada para sua carteira.

Para isso, é essencial se familiarizar com as alternativas de diferentes classes — como ações, títulos e fundos de investimento. Você deve compreender as características, riscos e retornos esperados para tomar decisões informadas ao alocar seus recursos.

Ainda, ao compor seu asset mix, faça investimentos em diferentes alternativas para minimizar a exposição a riscos específicos e capturar oportunidades de crescimento em diferentes áreas.

Uma vez que você tenha estabelecido sua alocação de ativos, é importante monitorar regularmente o desempenho de sua carteira e fazer ajustes. Com reavaliações periódicas, é possível garantir que sua alocação permaneça alinhada com seu perfil, seus objetivos e condições do mercado.

Como você aprendeu, o asset allocation é uma estratégia de investimentos que equilibra os riscos da carteira e pode ajudá-lo a obter melhores retornos no longo prazo. Então vale a pena analisar se ela serve para a sua jornada no mercado financeiro.

Vieses cognitivos: 4 alternativas para evitá-los na hora de investir

As decisões nos investimentos devem ser racionais e bem embasadas para aproximar os resultados obtidos das suas necessidades e objetivos. No entanto, não é possível anular os efeitos psicológicos na relação com o dinheiro.

Nesse sentido, entender o que são os vieses cognitivos e como eles interferem nas suas escolhas é uma forma de se proteger de seus efeitos. Como todas as pessoas estão sujeitas a serem influenciadas por essas tendências, é essencial saber como lidar melhor com elas.

Neste artigo, você entenderá o que são os vieses cognitivos e verá 4 meios de evitá-los na hora de investir.

Acompanhe!

O que são vieses cognitivos?

Os vieses cognitivos são tendências comuns que afetam a maioria das pessoas, sendo uma forma do cérebro poupar energia a partir da automação de algumas decisões. Eles funcionam como atalhos mentais, que geram conclusões que parecem racionais, mas não são.

Contudo, para que os seus posicionamentos sejam conscientes, é preciso sair do automático e ser racional, não é mesmo?

Vale saber que os vieses cognitivos se relacionam às finanças comportamentais, uma área de estudo dedicada a entender os efeitos psicológicos na vida financeira. Esse segmento analisa os comportamentos e as predisposições das pessoas ao lidar com o dinheiro.

Por meio das pesquisas nesse campo, foi possível perceber que a mente mascara algumas informações, levando o indivíduo a tomar decisões menos racionais. Esses efeitos, que são os vieses, comprometem a capacidade de assumir posturas imparciais no gerenciamento das finanças.

4 Formas de evitar os vieses cognitivos nos investimentos

Ao compreender os vieses cognitivos e identificar os seus gatilhos, fica mais fácil perceber a influência que eles exercem sobre você. A partir disso, mesmo que não seja viável eliminá-los por completo, será possível identificar caminhos para lidar com eles de maneira mais saudável.

A seguir, conheça 4 estratégias para identificar e atenuar a influência dos vieses cognitivos nos seus investimentos!


1. Saiba onde você quer chegar

Uma pessoa que não sabe onde quer chegar tem maiores chances de se perder na caminhada. Portanto, ter clareza sobre as suas metas financeiras é fundamental para nortear as suas escolhas e reduzir as chances de você se deixar levar pelo comportamento de outras pessoas.

Entre os tipos de vieses cognitivos frequentes está o efeito manada, que é a inclinação a seguir o comportamento da maioria. Isso é feito de maneira sem reflexão e, muitas vezes contraditória, aos seus objetivos pessoais.

Além do efeito manada, existe outro viés comportamental chamado FOMO. A sigla vem do inglês, “fear of missing out”, que pode ser traduzido como “medo de ficar de fora”. Trata-se da ansiedade gerada pela sensação de estar perdendo oportunidades e experiências que outras pessoas estão vivenciando.

No universo dos investimentos, é muito frequente que exista o desejo de acompanhar o comportamento da maioria das pessoas por medo de perder boas chances.

No entanto, definir objetivos relevantes, consistentes e realizáveis é uma forma de manter o foco na sua trajetória pessoal, sem se distrair com o percurso alheio. Como resultado, você fica menos exposto às decisões das outras pessoas.


2. Analise muito bem os investimentos

Quando você aprende mais sobre os investimentos e desenvolve a educação financeira, pode começar a se sentir mais seguro e confiante em suas escolhas. Entretanto, é fundamental buscar sempre a racionalidade na hora de analisar as alternativas para a sua carteira.

Isso porque o excesso de confiança é um dos vieses cognitivos que pode afetar a sua percepção das oportunidades. Ele consiste na sensação de que a sua capacidade de julgamento é superior à de outras pessoas, levando o indivíduo a ignorar algumas incertezas por acreditar demais na própria concepção.

Outra tendência comum é o viés de confirmação, em que uma pessoa só acredita nas informações que confirmam a ideia que ela já tem. Assim, o investidor pode ignorar aspectos negativos de um investimento, pois ele já decidiu que se trata de uma boa alternativa.

Para evitar que esses vieses afetem a tomada de decisão, é necessário sempre fazer uma análise cuidadosa das alternativas. Nesse momento, é importante respeitar o perfil de investidor e os seus objetivos financeiros, bem como estudar as características essenciais do investimento.


3. Diversifique e faça rebalanceamento periódico da carteira

Um viés comportamental muito frequente é o da aversão à perda. Essa tendência demonstra que as pessoas costumam atribuir um peso maior às perdas do que aos ganhos. Isso significa, por exemplo, que perder R$ 100 pode gerar sentimentos mais fortes do que ganhar R$ 100.

O medo de perder dinheiro nos investimentos aumenta as chances de tomar decisões precipitadas e que prejudicam os seus resultados. Algumas delas são:

  • encerrar as suas posições antes do momento adequado;
  • escolher as alternativas erradas para o seu caso;
  • sentir-se ansioso com relação ao desempenho da carteira.


Para lidar melhor com esse desconforto, é relevante reforçar a importância de respeitar o seu perfil de investidor. Ademais, a diversificação da carteira é uma estratégia inteligente para mitigar os riscos e potencializar os resultados. Assim, você equilibra a performance dos ativos.

Da mesma forma, o rebalanceamento periódico da carteira é muito válido para fazer a manutenção dos resultados. Esse é o processo de ajuste dos investimentos, que faz com que eles fiquem mais alinhados com o seu perfil e objetivos.

Considere que, com o passar do tempo e a movimentação dos ativos, a composição da carteira pode ficar desequilibrada. Também há a possibilidade de seu perfil de investidor ou objetivos financeiros mudarem.

Por outro lado, não é interessante rebalancear com muita frequência, já que isso pode impedir a maturação dos investimentos e ampliar os cursos operacionais. Em vez disso, avalie suas necessidades para determinar a periodicidade mais adequada para o seu caso.


4. Lembre-se que resultados passados não garantem resultados futuros

Ao avaliar o resultado obtido com os investimentos, pode ocorrer a sensação de que ele se repetirá no futuro. Da mesma maneira, muitas pessoas analisam o histórico de uma alternativa e o consideram como uma previsão do seu comportamento posterior.

Esse é o viés do retrospecto, em que as pessoas projetam no futuro o que ocorreu no passado. Para evitar que ele afete o seu comportamento nos investimentos, é necessário sempre considerar que acontecimentos anteriores não necessariamente se repetirão.

Lembre-se de que não é possível prever o comportamento do mercado — bem como o comportamento de diversos investimentos, em especial, na renda variável. O que há são estudos que indicam predisposições. Com isso em mente, você tem uma percepção mais ampla e realista das alternativas.

Como foi possível aprender, os vieses cognitivos estão presentes na rotina e afetam as interpretações do mundo. Portanto, para minimizar o seu impacto na hora de investir, é preciso evitar o uso desses atalhos mentais e contar com estratégias consistentes.

O que é gestão de portfólio e como fazer com seus investimentos?

Investir não se limita a analisar e escolher ativos para montar a sua carteira de investimentos. Para ter sucesso nesse percurso, é fundamental saber o que é gestão de portfólio e entender como esse processo pode ajudá-lo a alcançar os seus objetivos.

Afinal, essa estratégia permite compreender melhor os seus resultados e avaliar as mudanças necessárias para conquistar suas metas financeiras. Assim, você tem a chance de investir de modo a evitar as ameaças e aproveitar as oportunidades do mercado financeiro.

Neste artigo, você entenderá o que é gestão de portfólio e como realizar essa tarefa com os seus investimentos. Não perca!

O que é gestão de portfólio?

A gestão de portfólio é um processo que visa garantir que a sua carteira de investimentos permaneça relevante para as suas necessidades e características como investidor. A prática envolve o acompanhamento do desempenho diante das movimentações no mercado financeiro.

Desse modo, a gestão de portfólio pode ser entendida como um processo de análise. Isso porque você deve avaliar os resultados que a carteira alcançou e determinar se eles foram satisfatórios. Então será possível usar as informações para basear as próximas decisões de investimentos.

Como esse processo funciona?

Em relação ao funcionamento, a gestão de portfólio se baseia em acompanhar, medir, analisar e decidir. O processo começa com a análise dos investimentos e a realização dos aportes, conforme as suas necessidades e interesses.

A próxima etapa envolve acompanhar os resultados da carteira e verificar a performance geral do mercado. Com esse processo, você consegue entender se a sua avaliação inicial estava correta. Essa ainda é uma oportunidade para mitigar riscos ou identificar oportunidades de investir.

Depois, é preciso definir se você resgatará recursos, fará novos investimentos ou modificará as posições atuais. As tomadas de decisões visam manter a sua carteira em determinada proporção ou realizar mudanças em sua estratégia.

A gestão de portfólio também pode se relacionar com questões operacionais ou tributáveis. Com um gerenciamento adequado, você pode encontrar alternativas que atendam às suas necessidades e otimizar custos.

Além disso, vale saber que a gestão de portfólio é utilizada em fundos de investimento. Nesse caso, o gestor fica responsável por tomar decisões e realizar as movimentações conforme a estratégia predeterminada.

Qual é a importância da gestão de carteira?

Agora que você sabe o que é e como funciona a gestão de portfólio, é hora de entender a importância desse processo. O gerenciamento permite que você tenha um planejamento de investimento personalizado.

Essa também é uma forma de manter esse plano atualizado e alinhado às suas características. Como os seus interesses podem mudar, a gestão de portfólio ajuda a fazer as mudanças necessárias para alcançar os novos objetivos propostos.

Ainda, o processo é essencial para você conseguir investir seu dinheiro de forma estratégica e direcionada. O motivo para isso está no fato de que, com uma boa gestão, são observados procedimentos específicos para embasar suas decisões ao longo do tempo.

Ademais, uma gestão adequada colabora com a busca por resultados melhores com seus investimentos. Afinal, você pode lidar melhor com as oportunidades e ameaças do mercado.

Ao estar atento ao seu portfólio, fica mais fácil identificar uma oportunidade condizente com a sua estratégia, por exemplo. Dessa forma, é possível reduzir os riscos gerais e até aumentar o potencial de ganhos da sua carteira.

Como fazer a gestão do seu portfólio?

Após compreender a importância de gerenciar seu portfólio, você pode ter ficado interessado em fazer esse gerenciamento. Para isso, é preciso seguir alguns passos que facilitam o processo.

Confira!

Ajuste a carteira com seu perfil e objetivos

O primeiro passo do processo é alinhar a carteira com seu perfil de investidor. Quem tem menos tolerância ao risco, por exemplo, costuma priorizar investimentos previsíveis e seguros, como aqueles da renda fixa.

Já um investidor arrojado consegue assumir mais riscos em troca de melhores oportunidades de retorno. Dessa maneira, saber qual é o seu perfil ajuda a escolher as alternativas para compor o seu portfólio, inclusive porque a classificação pode mudar ao longo do tempo.

Além disso, a estruturação da carteira deve se basear nos seus objetivos e prazos para realizá-los, que podem ser curtos, médios ou longos. Assim, você conseguirá determinar o papel que cada investimento terá no portfólio.

Acompanhe os movimentos do mercado

Você não precisa reagir a cada mudança do mercado, mas é importante estar atento às movimentações que ocorrem. Logo, você pode focar em aproveitar determinadas oportunidades ou adotar uma postura mais defensiva.

Para tanto, uma possibilidade é verificar o desempenho de indicadores do mercado, como taxa de juros e inflação. Também vale conferir as perspectivas para a economia e se atentar a questões globais que podem afetar a sua carteira.

Faça rebalanceamentos periódicos

Fazer o rebalanceamento periódico da carteira é necessário porque os resultados obtidos ao longo do tempo podem mudar a configuração dos seus investimentos. Para entender melhor, suponha que você definiu que 70% dos seus recursos serão alocados em alternativas de renda fixa.

A porcentagem restante — 30% — você manterá alocada em renda variável. Porém, com as mudanças do mercado, a configuração passou a ser de 80% renda fixa e 20% variável.

Como resultado, o seu portfólio se tornou mais conservador, já que a concentração em renda fixa aumentou. Nesse caso, pode ser interessante rebalancear a carteira para voltar à proporção definida inicialmente — ou ajustá-la a uma nova configuração, caso seu perfil de investidor ou os objetivos tenham mudado.

Conte com o apoio de uma assessoria

assessoria de investimentos pode ser adequada para quem deseja fazer a correta gestão do portfólio. Com apoio profissional, você poderá tirar dúvidas e entenderá melhor como funcionam os investimentos e o mercado financeiro.

Essa também é uma oportunidade para saber quais podem ser as alternativas mais vantajosas para seu perfil e objetivos. Ainda que o assessor de investimentos não faça a gestão direta da carteira, ele oferece suporte ao investidor nesse processo.

Dessa forma, você pode analisar os resultados com mais precisão. Então será mais fácil fazer o rebalanceamento da carteira com mais qualidade, caso seja necessário.

Neste artigo, você aprendeu o que é gestão de portfólio e como administrar os seus investimentos. Com esse conhecimento, fica mais fácil gerenciar sua carteira para mantê-la alinhada às suas necessidades e para realizar seus objetivos.

Como o planejamento financeiro pode ajudar o investidor a alcançar objetivos em 2024?

Diante das incertezas do cenário econômico que costumam se apresentar no início de cada ano, muitos investidores buscam estratégias eficientes para alcançar seus objetivos. Uma das mais importantes e amplamente utilizadas no mercado é o planejamento financeiro.

A abordagem permite ao investidor analisar sua situação financeira, definir suas metas e traçar um plano de ação para alcançá-las. Assim, se torna possível tomar decisões mais precisas e alinhadas com as suas preferências e necessidades.

Confira, neste artigo, como o planejamento financeiro pode fazer a diferença na sua trajetória enquanto investidor rumo aos seus objetivos em 2024 — e nos próximos anos!

O que é e como funciona o planejamento financeiro?

O planejamento financeiro consiste no processo de estabelecer e organizar metas e estratégias financeiras para indivíduos, famílias ou empresas. Ele possui diversos propósitos, como otimizar a gestão de recursos, aumentar a rentabilidade, mitigar os riscos e alcançar objetivos, entre outros.

Como você viu, esse procedimento abrange a análise da situação financeira presente, a projeção de receitas e despesas futuras, a definição de metas e planos de ação. Além disso, é necessário fazer o acompanhamento, avaliação e ajuste contínuo em busca dos resultados esperados.

Então, para elaborar um plano financeiro, é preciso começar pela organização das contas e pela análise das finanças do interessado. Depois, é necessário definir objetivos que estejam de acordo com o seu perfil, expectativas e necessidades.

Com base nessas informações, é possível estabelecer como os seus recursos devem ser administrados para conseguir alcançar as metas traçadas. Logo, o planejamento financeiro funciona como uma bússola, oferecendo uma orientação completa sobre a aplicação dos recursos.

Como o planejamento financeiro pode ajudar o investidor?

Agora que você acompanhou o conceito e o funcionamento do planejamento financeiro, é hora de entender como ele pode ajudar o investidor. Para quem investe, essa estratégia é fundamental por diferentes motivos.

Primeiramente, ela oferece controle financeiro, permitindo uma gestão eficiente dos recursos e criando uma base sólida para a economia. Isso proporciona segurança e possibilita a acumulação de recursos que podem ser destinados aos investimentos.

Ademais, o planejamento financeiro pode ser usado para potencializar os aportes periódicos. Conseguindo economizar mais recursos, é possível direcionar esse excedente aos investimentos já realizados ou a novas alternativas, otimizando o retorno da sua carteira.

Ao estabelecer uma rotina de aportes frequentes, a tendência é a rentabilidade dos seus investimentos aumentar. Afinal, entre outras possibilidades, os juros compostos que agem sobre os investimentos poderão ser potencializados.

A depender da quantidade acumulada, você ainda terá chances de alcançar a independência financeira. Trata-se de um status em que a renda obtida com os investimentos supera o seu custo de vida. Desse modo, você não dependerá mais de uma fonte de renda ativa — como um trabalho — para sobreviver.

Como fazer um bom planejamento financeiro?

Depois de conferir como o planejamento financeiro pode ajudar o investidor, falta aprender como fazer o seu para o ano que se inicia, certo? Considerando que cada pessoa possui objetivos, perfil e situação financeira distintos, não há uma fórmula padrão que se aplica a todos.

No entanto, existem alguns princípios capazes de orientar o seu planejamento financeiro. Confira!

Conheça seus ganhos e gastos

Provavelmente, você terá dificuldades em se planejar financeiramente sem conhecer o quanto de dinheiro entra e sai do seu orçamento. Nesse sentido, um dos primeiros passos para ter êxito na criação de um plano financeiro é conhecer seus ganhos e gastos.

O uso de planilhas e aplicativos de gestão financeira pode facilitar essa tarefa. Neles, anote todas as suas receitas e despesas. Dessa forma, você saberá o quanto precisa para manter o seu padrão de vida e evitar o descontrole das finanças.

Priorize o pagamento de dívidas

Antes de considerar guardar dinheiro para começar a investir, priorize o pagamento de dívidas — incluindo pendências de longo prazo, como financiamento imobiliário, por exemplo.

Normalmente, multas e juros cobrados nos débitos são maiores do que aqueles proporcionados pelos investimentos. Logo, acessar o mercado financeiro terá pouco efeito se você estiver endividado.

Para eliminar as dívidas de maneira eficiente, pague as pendências que tiverem juros maiores. Se for preciso, negocie com os credores. Assim, você poderá planejar melhor suas finanças.

Defina os seus objetivos

Estando com a sua saúde financeira em dia, será o momento de estabelecer metas que direcionem decisões e ações no mercado financeiro. Portanto, você precisará usar o seu dinheiro de maneira inteligente e com estratégica, sendo necessário traçar metas financeiras para atingir.

Existem 3 tipos de metas: curto prazo (até 1 ano), médio prazo (entre 1 e 5 anos) e longo prazo (acima de 5 anos). Cada uma delas demanda um planejamento específico, abordando o montante necessário, o rendimento esperado e o risco associado ao investimento.

Monte um orçamento

Quem deseja planejar suas finanças precisa fazer um orçamento. Ele serve para organizar o seu dinheiro entre as diferentes áreas da vida. Uma forma de fazer isso é definir um percentual específico para cada segmento.

Por exemplo, imagine separar 60% para despesas essenciais, 25% para despesas não essenciais e 15% para investimentos. Mas você pode ajustar esses valores conforme o seu estilo de vida. O importante é ter uma referência para evitar o descontrole orçamentário.

Comece a investir

Como você aprendeu, investir é uma das maneiras mais inteligentes de construir seu patrimônio. Dessa forma, é válido começar cedo, considerando que o tempo é um fator que contribui para potencializar o resultado de um investimento e diluir seus riscos.

Mas, independentemente do seu nível de conhecimento sobre o mercado, contar com o suporte de uma assessoria de investimentos pode fazer uma grande diferença na estratégia. Isso porque ela é formada por profissionais com ampla expertise sobre o mercado financeiro.

Dessa maneira, os assessores podem apresentar as alternativas de investimento que melhor se encaixam no seu perfil e objetivos. Além disso, o profissional poderá trazer informações atualizadas e confiáveis sobre o mercado, bem como responder a dúvidas que surjam no momento de investir.

Com as dicas que você aprendeu neste artigo, você tem mais chances de montar um bom planejamento financeiro para 2024. Então, não deixe de revisitar cada passo e ver como eles podem ser aplicados no seu dia a dia.

Risco de liquidez: o que é e por que considerar ao investir?

Os investimentos apresentam diferentes tipos de riscos, e compreender cada um deles é importante para montar uma carteira mais equilibrada e sólida. Avaliar o risco de liquidez, por exemplo, ajuda a se planejar estrategicamente.

Afinal, seu portfólio deve ser composto por alternativas de alta ou baixa liquidez, a depender do seu perfil e objetivos. Logo, quem investe precisa considerar esse aspecto para tomar decisões mais alinhadas com suas necessidades.

Neste artigo, você entenderá o que é o risco de liquidez e por que considerá-lo no momento de investir. Confira!

O que é risco de liquidez?

O risco de liquidez se relaciona com os investimentos que podem ou não ser convertidos em dinheiro rapidamente. Dessa forma, alternativas com risco desse tipo mais baixo podem ser resgatadas ou vendidas com facilidade em caso de necessidade.

O contrário ocorre com os investimentos de menor liquidez, pois eles não permitem que o investidor faça o resgate e receba o montante em pouco tempo. Um exemplo bastante comum é o que ocorre no mercado imobiliário.

Imagine que você comprou um apartamento com o objetivo de obter lucro com a valorização e posterior venda do imóvel. Provavelmente, encontrar um comprador não será uma tarefa rápida.

A depender da sua necessidade, pode acontecer de você ter que negociar o apartamento por um preço abaixo do que gostaria. Quando um investidor aplica em um título de renda fixa sem liquidez diária, ele também se expõe a um risco maior.

Nesse caso, ele só pode reaver o dinheiro no vencimento do título. Outra possibilidade é negociá-lo no mercado secundário, embora essa decisão possa resultar em perdas financeiras devido à exposição à marcação a mercado.

Quais são as características desse risco nos investimentos?

Após saber o que é o risco de liquidez, é fundamental entender quais são as suas características em cada alternativa do mercado financeiro. Nos investimentos de renda fixa, por exemplo, os títulos com liquidez diária permitem o resgate a qualquer momento.

Também existem títulos que apresentam um período de carência. Ele representa um prazo no qual não é possível resgatar o investimento. A carência pode acabar no dia do vencimento, ou antes, resultando em liquidez diária ao investidor após um tempo.

Já o risco de liquidez dos investimentos negociados na bolsa de valores tem relação com a lei da oferta e demanda. Nesse caso, os ativos e derivativos são negociados entre os interessados via home broker. Então alternativas com maior volume de negociação apresentam menor risco de liquidez.

Também vale entender as características do risco de liquidez em fundos de investimento negociados em plataformas. Aqui, as regras variam conforme cada veículo, pois alguns permitem realizar resgates a qualquer momento, enquanto outros possuem prazo de carência.

Outro ponto importante é observar o período de cotização e liquidação, que formam o prazo de resgate dos fundos. O primeiro representa o tempo para converter a cota em dinheiro, enquanto o segundo indica o número de dias para haver o depósito do dinheiro na conta do investidor.

Por que considerar o risco de liquidez ao investir?

Como você viu, avaliar os riscos dos investimentos é essencial para tomar decisões mais acertadas. Nesse sentido, vale saber que o risco de liquidez impacta diretamente na capacidade de o investidor acessar os recursos quando necessário.

Além disso, existe uma relação significativa entre liquidez, rentabilidade e risco. Essa conexão é conhecida como tripé dos investimentos, pois essas são as características básicas que você pode identificar em qualquer alternativa do mercado financeiro.

O conceito também é relevante porque os três elementos incidem de maneira diferente em cada investimento. A relação mais comum é que as maiores oportunidades de rendimento são acompanhadas por riscos mais elevados.

Isso também é válido para o risco de liquidez. Ou seja, um investimento mais líquido tende a ser menos rentável. Para entender melhor, você pode observar que as aplicações de renda fixa com prazo mais longo costumam oferecer maiores retornos.

Já os títulos com liquidez diária tendem a ter menores taxas. Portanto, é preciso ponderar o risco de não ter acesso facilitado ao dinheiro quando você precisar. Logo, saber avaliar esses fatores ajuda a equilibrar sua carteira em busca dos seus objetivos.

Isso porque escolher apenas investimentos de alta liquidez pode limitar seus ganhos. No entanto, investir apenas em alternativas pouco líquidas pode colocá-lo em uma situação de dificuldade financeira caso você precise acessar os recursos.

Como proteger sua carteira do risco de liquidez?

Sabendo a importância de considerar o risco de liquidez ao investir, é relevante aprender como proteger sua carteira e mitigar esse perigo. Uma das principais formas de gerenciar esse elemento é por meio da diversificação.

A estratégia envolve distribuir os recursos em alternativas com características diferentes. Isso ajuda a reduzir a concentração de patrimônio em uma ou poucas condições, além de minimizar eventuais dificuldades de resgate.

Para que essa estratégia de investimento seja eficiente, é essencial analisar com cautela as particularidades de cada ativo. Dessa maneira, você evita a falsa diversificação, que ocorre quando, na verdade, seu patrimônio está pulverizado.

Ao estudar as alternativas, entenda as condições de resgate ou venda de cada uma para direcionar as suas decisões. Outra dica é manter uma reserva de emergência aplicada em um investimento de alta segurança e liquidez diária.

O montante deve representar, pelo menos, 6 meses dos seus gastos. Assim, você tem maior segurança financeira diante de imprevistos e despesas inesperadas. Além disso, o gerenciamento de riscos pode ser complementado por um planejamento financeiro sólido.

A estratégia ajuda a evitar situações nas quais seja preciso fazer um resgate urgente. Dessa forma, você consegue manter os seus investimentos por períodos adequados aos seus planos e evita perdas que podem ocorrer em vendas em momentos de baixa, por exemplo.

Agora você sabe que o risco de liquidez é alto quando o investimento envolve dificuldade de venda ou só pode ser resgatado no vencimento. Logo, é fundamental considerar esse fator ao montar sua carteira, bem como suas metas financeiras e estratégias.

Wealth management: o que é e como funciona a gestão de fortunas?

O acúmulo de um capital elevado ao longo da vida nem sempre é acompanhado de uma gestão eficiente e inteligente desse patrimônio. Esse cenário pode advir de falta de conhecimento ou de educação financeira, mas é possível revertê-lo ao contar com o suporte do wealth management.

Ao se valer desse serviço, você terá o apoio de profissionais com expertise no cuidado e na administração de bens de alto valor e grandes fortunas. Dessa forma, é possível ter menos preocupações com a possibilidade de perdas financeiras.

Caso você ainda não saiba o que é o wealth management e como ele funciona, mas esteja interessado nessa solução, acompanhe este artigo até o final.

Boa leitura!

O que é wealth management?

Também conhecido como gestão de fortunas, o wealth management é um serviço oferecido por profissionais e empresas com o objetivo de administrar riquezas. Ele envolve múltiplas áreas, além de diferentes profissionais na busca pela realização dos objetivos traçados pelo cliente.

O foco principal do wealth management é a proteção do patrimônio construído. Porém, por meio dele, é possível potencializar a rentabilidade do seu capital, reduzir a incidência de impostos sobre os bens e recursos mantidos, organizar a sua sucessão e planejar a aposentadoria.

Ou seja, o serviço promove a gestão completa do seu patrimônio, independentemente das dificuldades ou necessidades que surjam ao longo do tempo. Assim, você terá mais tranquilidade para cuidar de outros assuntos da sua vida.

Como funciona a gestão de fortunas?

Ao entender o que significa o wealth management e contratar o serviço, um ou mais profissionais serão designados para identificar o seu perfil, objetivos e necessidades. O próximo passo será estruturar um plano que possa atender a todas as suas demandas financeiras, conforme as prioridades traçadas.

Como cada situação tem suas particularidades, o plano de ação pode ser diferente entre cada indivíduo ou família. De todo modo, é possível elencar os pontos que normalmente são avaliados para uma gestão eficiente do seu patrimônio.

Confira alguns deles!


Planejamento financeiro

Um dos primeiros pontos observados no wealth management é o planejamento financeiro. Para isso, serão levantadas informações acerca de todas as suas receitas e despesas, a quantidade e o valor dos bens que integram o seu patrimônio, a existência de empresas em seu nome, entre outros dados.

A premissa é desenvolver um plano capaz de otimizar o seu orçamento. Isso é feito por meio da definição de objetivos e metas financeiras, realização de investimentos adequados para o seu perfil e a identificação de eventuais problemas de gestão.


Planejamento sucessório

Outro ponto relevante trazido com o serviço de gestão de fortunas é o planejamento sucessório. Essa é uma solução relevante para que não haja desamparo financeiro entre seus familiares após o seu falecimento.

Quando não se planeja a sucessão, a transmissão de bens para herdeiros e sucessores pode demandar a abertura de um moroso e custoso processo de inventário. Então o profissional designado para essa área pode definir mecanismos que ajudem a dar celeridade à transmissão dos recursos.


Planejamento tributário

No wealth management também são definidas estratégias para reduzir a sua carga tributária, respeitando a legislação aplicável. Elas tendem a evitar que o seu patrimônio seja prejudicado pelo recolhimento de impostos excessivos.

Por exemplo, é possível criar uma holding patrimonial, familiar ou um fundo exclusivo. Essas composições ajudam a proteger e preservar o patrimônio, garantindo que menos dinheiro seja direcionado para o pagamento de impostos de forma legal.


Gestão de riscos

Outra prioridade no wealth management é a gestão de riscos. O profissional buscará formas de proteger o seu patrimônio da volatilidade do mercado, mudanças regulatórias, imprevistos e outros fatores que possam prejudicar as suas finanças.

Entre as estratégias mais utilizadas nesse sentido está a diversificação de investimentos. Com ela, a sua carteira não estará submetida a apenas um tipo de risco. Também podem ser utilizados instrumentos de proteção financeira, como seguros, Previdência Privada e outras opções de mercado.

Quais são os tipos de wealth management?

Agora que você sabe o que é wealth management e como ele funciona, vale conferir os tipos mais comuns encontrados no mercado. Veja quais são eles!

Private wealth management

Esse é um dos principais tipos de gestão de fortunas. Ele é voltado para o público de alta renda, sendo oferecido com atendimento exclusivo. Essa solução pode atender a quem deseja gerenciar seu patrimônio de forma abrangente com estratégias personalizadas.

Family wealth management

Outra opção de gestão de fortunas é o family wealth management, cujo atendimento se dá para todo o grupo familiar de alta renda. Ou seja, a prestação do serviço não será restrita a um indivíduo ou membro da família, mas a todos os seus integrantes.

Business wealth management

Também chamado de gestão de fortunas empresariais, esse tipo de wealth management visa atender a empresários e CEOs que precisam de suporte na gestão de um negócio. Dessa maneira, é possível proteger a empresa e buscar aprimorar os seus resultados.

Os profissionais podem atuar na identificação de problemas na estrutura da sociedade. Ademais, é comum agirem em aspectos como carga tributária, gestão de fluxo de caixa, estratégia de investimentos e redução de custos.

Afinal, quando contar com esse serviço?

Agora que você já reúne um conhecimento relevante sobre wealth management, talvez esteja se perguntando quando contar com esse serviço. Na realidade, não há somente uma resposta para essa dúvida, considerando que as condições de cada pessoa costumam ser diferentes.

No entanto, é possível afirmar que a contratação de um wealth management pode ser feita sempre que se identificar que sua gestão patrimonial não é eficiente. O serviço ainda pode ser útil para aprimorar seus resultados financeiros.

Também pode ser interessante contar com a gestão de fortunas ao receber um elevado patrimônio por herança ou de forma inesperada, como ao ganhar na loteria. Afinal, o uso eficaz dos recursos é fundamental para ter tranquilidade financeira.

Ademais, lembre-se de que ao escolher um serviço de wealth management, é importante avaliar a qualidade e a experiência dos profissionais.

O serviço é oferecido por instituições de gestão patrimonial, cujos profissionais qualificados analisam as finanças do cliente, seu perfil e os objetivos que pretende alcançar no curto, médio e longo prazo. Então são estudadas e definidas as estratégias de forma personalizada.

Com as informações vistas neste conteúdo, agora você pode contratar o wealth management com mais propriedade e segurança. Então não deixe de buscar por soluções de gestão de fortunas completas e que possam proteger e expandir o seu patrimônio.

Investimento de longo prazo: quais os benefícios para o investidor?

Um dos pilares para fazer um planejamento financeiro eficiente é o prazo das alternativas a escolher. Elas devem ser alinhadas com os objetivos, aproveitando ao máximo o potencial de cada possibilidade. Nesse contexto, é relevante ter uma estratégia de investimento de longo prazo.

Essa postura é importante para determinadas metas que exigem um horizonte estendido, além de proporcionar benefícios por conta dos efeitos do tempo. Portanto, vale a pena saber quais são os títulos e ativos que podem atender a essas características.

Quer saber mais sobre os investimentos de longo prazo e suas vantagens? Então continue a leitura para conferir!

O que são investimentos de longo prazo?

Para começar, é necessário entender o que são investimentosconsiderados de longo prazo. Eles consistem em alternativas voltadas para um horizonte de tempo prolongado, geralmente acima de 5 anos.

Nesses casos, o foco não está em conseguir lucro rápido, mas em obter retornos consistentes com a valorização do capital ao longo do tempo em que o investimento é mantido. Portanto, essas alternativas visam atender a objetivos que demandem prazos maiores, como a aposentadoria ou a independência financeira.

Quais são as vantagens de realizar investimentos de longo prazo?

Após entender mais sobre a conceituação dos investimentos de longo prazo, é o momento de conhecer os benefícios dessas alternativas. Confira nas próximas linhas!

Efeito dos juros compostos

Uma das maiores vantagens de fazer um investimento de longo prazo é a ação dos juros compostos — também conhecidos como juros sobre juros — proporcionada por essas alternativas. Trata-se da forma de cálculo que incide sobre o capital inicial adicionado dos rendimentos acumulados anteriormente.

Isso significa que, ao longo do tempo, a rentabilidade deriva não apenas da quantia original investida, mas também dos juros que já foram gerados. Logo, ocorre um crescimento exponencial do montante total.

Maior potencial de retorno

Além da ação dos juros compostos, vale considerar que o retorno desses investimentos costuma ser favorecido pelo prazo mais longo. Na renda fixa, por exemplo, muitas alternativas com data de vencimento mais distante oferecem remuneração maior para compensar a espera do investidor.

Já na renda variável, prazos alongados reduzem os efeitos da volatilidade e dão mais tempo para que empresas se consolidem no mercado. Logo, há mais chances de conquistar retornos atrativos. 

Redução de tributos

Nos investimentos de longo prazo, a tendência é os tributos diminuírem devido a benefícios fiscais, como menores alíquotas de Imposto de Renda (IR) para ganhos de capital a longo prazo. Diversas alternativas utilizam a tabela regressiva de IR, que reduz o percentual cobrado com o passar do tempo.

Diluição dos riscos

Um dos pontos de atenção na hora de realizar investimentos é a volatilidade do mercado, que gera riscos à sua carteira. Essa característica é mitigada em alternativas mantidas por prazos maiores, pois os impactos das turbulências de curto prazo também tendem a ser diluídos.

Assim, um portfólio com foco em um horizonte de tempo maior costuma ser mais resiliente. Da mesma forma, as escolhas nesse caso geralmente são mais racionais, pois permitem uma avaliação cautelosa.

Consolidação do patrimônio

Por fim, uma vantagem importante dos investimentos de longo prazo é que eles ajudam a consolidar o patrimônio. Como você viu, essas alternativas podem proporcionar crescimento do seu dinheiro acumulado, aproveitando o poder dos juros compostos.

Você aprendeu também que a estabilidade diante de flutuações de curto prazo contribui com os resultados da carteira. Além disso, é relevante considerar que a possibilidade de reinvestir eventuais dividendos é um fator que impulsiona a consolidação do patrimônio.

Para obter um desempenho ainda melhor e conquistar grandes objetivos, é importante realizar aportes regulares. Assim, a consistência na estratégia permitirá gerar riqueza.

Quais são as alternativas com essa característica?

Agora que você já sabe o que são investimentos de longo prazo e quais são as vantagens de contar com eles em seu portfólio, deve conhecer algumas alternativas disponíveis no mercado. 

Acompanhe!

Previdência Privada

A Previdência Privada é uma alternativa comum para quem tem foco no longo prazo. Ela está relacionada a um fundo de investimentos, que é uma modalidade coletiva. Nesse sentido, um gestor profissional compõe um portfólio e os investidores adquirem as cotas desse veículo.

O investimento na Previdência Privada é dividido em duas etapas. A primeira é a acumulação, em que o cotista pode realizar os aportes regularmente. Depois, começa a segunda fase — de resgate.

O recebimento pode ser em parcelas mensais por um período determinado, em parcelas mensais vitalícias ou todo o montante acumulado de uma só vez. 

Títulos públicos

Outro exemplo de investimento que pode atender a objetivos de longo prazo são os títulos públicos. Eles são emitidos pelo Governo Federal e disponibilizados na plataforma do Tesouro Direto, mantida pelo Tesouro Nacional.

Desse modo, os títulos públicos são reconhecidos no mercado financeiro por oferecerem segurança e previsibilidade nos resultados. Como eles estão atrelados ao Estado e garantidos pelo Tesouro Nacional, os riscos de crédito são mínimos.

Já a forma de rentabilidade é conhecida no momento do aporte, assim, não há exposição à volatilidade caso você mantenha o investimento até o vencimento. Há títulos com diferentes características em relação a prazos e rentabilidade.

Ela pode ser:

● prefixada: rendendo uma taxa fixa durante todo o período;

● pós-fixada: quando estiver atrelada a um indicador de mercado;

● híbrida: combinando as duas formas anteriores.

CDBs de longo prazo

Os CDBs (certificados de depósitos bancários) são títulos de renda fixa emitidos por bancos para financiar suas operações. Assim como os títulos do Tesouro Direto, os CDBs podem ter rendimentos prefixados, pós-fixados ou híbridos.

Dessa maneira, você encontra essas aplicações com diferentes prazos, rentabilidade e liquidez. Logo, é possível investir em CDBs focados no longo prazo.

Ações

Ainda, é válido mencionar as ações como possibilidades para uma estratégia de investimentos para longos períodos. Elas são ativos de renda variável, portanto, com maior exposição à volatilidade do mercado. No entanto, como visto, em prazos maiores essas variações tendem a se diluir.

Ao adicionar esses papéis à carteira, você se torna sócio minoritário da companhia emissora, compartilhando seus resultados. Quando a escolha é feita a partir de uma análise consistente dos fundamentos das ações, é possível obter lucros pela sua valorização.

Além disso, alguns papéis podem pagar dividendos e outros proventos. Esse benefício é relevante para quem busca renda passiva ou ter um dinheiro a mais para impulsionar a carteira.

Viu só como o investimento de longo prazo pode beneficiar suas metas? Ele oferece vantagens importantes, permitindo conquistar objetivos que demandam um montante elevado. Essas alternativas são beneficiadas pelos efeitos do tempo, melhorando o desempenho do portfólio.

Como os investimentos podem ajudá-lo a ter uma boa saúde financeira? Entenda!

Seja por falta de educação financeira ou de disciplina, muitas pessoas ainda não sabem como organizar o próprio dinheiro. Como consequência da falta de saúde financeira, elas encaram dívidas e contas atrasadas, gastam em excesso e têm mais dificuldades no cotidiano.


Para não sofrer com esses problemas, é importante entender como melhorar a situação das suas finanças — e os investimentos podem ajudar. Desse modo, você terá uma relação melhor com o dinheiro e viverá de forma mais equilibrada, com mais qualidade de vida.


Tem interesse em saber qual é o papel dos investimentos quanto à sua saúde financeira? Acompanhe as informações a seguir!

Afinal, o que é saúde financeira?

A saúde financeira é um termo que se relaciona à condição das finanças de uma pessoa ou de uma empresa. Essa é uma expressão que ajuda a entender se a sua relação com o dinheiro é positiva ou negativa.


Pessoas com uma boa saúde financeira são aquelas que pagam as contas em dia, evitam dívidas, investem e têm organização e disciplina para alcançar suas metas. Quando a relação com as finanças é boa, a tendência é que você consiga viver com mais equilíbrio, tranquilidade, conforto e segurança.


Já quem não tem um bom relacionamento com o dinheiro costuma enfrentar dificuldades. Nesse cenário, situações como estresse, ansiedade, depressão e preocupação acabam sendo constantes — o que, consequentemente, pode afetar a qualidade de vida.


Portanto, se você deseja evitar esses problemas e viver com mais bem-estar, é fundamental ter uma boa saúde financeira. Para esse propósito, existem alguns hábitos e comportamentos essenciais que o ajudarão com esse objetivo.

Como saber a situação da minha saúde financeira?

Antes de saber como melhorar sua saúde financeira é essencial compreender como é o seu relacionamento com o dinheiro. Para isso, vale a pena começar fazendo um levantamento detalhado a respeito de todas as suas receitas e despesas.


Saber quanto de dinheiro entra e sai mensalmente do seu orçamento é um dos pontos mais relevantes. Afinal, muitas pessoas não têm esse tipo de controle e têm apenas uma ideia dos valores de suas movimentações financeiras.


Por conta dessa situação, elas costumam enfrentar diversos problemas no orçamento, principalmente com despesas que superam a renda. Portanto, para evitar situações indesejadas, é essencial saber quanto você recebe e quanto gasta por mês.


Uma planilha de controle financeiro ou um aplicativo de finanças pessoais podem ser úteis para esse propósito. Afinal, por meio dessas ferramentas, você pode anotar todas as suas informações financeiras. Assim, há como ter uma visão mais clara sobre as suas movimentações no mês.


Nesse processo, também é importante saber que cuidar das finanças pessoais não precisa ser uma tarefa complicada. O ideal é utilizar as ferramentas certas e pensar que, ao fazer isso, você estará contribuindo para o seu bem-estar e para a qualidade de vida da sua família.


Além disso, vale destacar que todo mundo tem planos e projetos. Por exemplo, comprar uma casa ou um carro, viajar para o exterior, estudar fora do país, viver de dividendos, entre outras possibilidades. Para realizar esses e outros objetivos, é fundamental ter uma boa saúde financeira.

Quais os principais hábitos para manter a saúde financeira em dia?

Até aqui, você entendeu o que é saúde financeira e como saber a situação atual do seu relacionamento com o dinheiro. A partir disso, veja quais são os principais hábitos e comportamentos que o ajudarão a manter uma relação mais adequada com o dinheiro:

  • monte um planejamento financeiro;
  • estabeleça metas e objetivos de curto, médio e longo prazo;
  • crie um orçamento e se planeje para gastar menos do que ganha;
  • pague as contas sempre em dia;
  • livre-se das dívidas (se tiver) e não se endivide mais;
  • faça cortes ou reduções no seu orçamento mensal para poupar dinheiro;
  • evite pegar empréstimos de maneira frequente;
  • tenha controle sobre o uso do cartão de crédito;
  • evite gastar por impulso e compre apenas o que realmente precisa;
  • faça pesquisas e comparações antes de comprar um produto;
  • invista em educação financeira;
  • monte uma reserva de emergência;
  • invista seus recursos.

Qual o papel dos investimentos para melhorar a saúde das finanças?

Seguindo os hábitos apresentados, você estará no caminho certo para manter a sua saúde financeira em dia. Contudo, uma dica que merece especial atenção é aquela que fala sobre realizar investimentos.


Essa prática é relevante porque os investimentos servem para fazer o seu dinheiro render e aumentar o seu patrimônio. Isso porque economizar, poupar e gastar menos do que ganha são atitudes importantes, mas elas podem não ser suficientes para você alcançar aquilo que almeja.


Por esse motivo, é fundamental montar uma carteira de investimentos adequada, diversificada e de acordo com o seu perfil de investidor. A partir de uma estratégia robusta para alocar o seu patrimônio no mercado financeiro, o seu capital poderá crescer, aproximando a conquista dos seus objetivos.


Além disso, será possível viver de forma mais tranquila e segura, visto que o seu dinheiro estará rendendo e trabalhando para você. Ainda, criar o hábito de investir é essencial para que sobre dinheiro para investir e realizar diferentes planos, mantendo o equilíbrio das finanças.

Como começar a investir?

Para começar a investir, é essencial estudar sobre o assunto e elaborar um planejamento financeiro. A ideia é focar em obter recursos para realizar os investimentos, o que exige manter o orçamento sempre em ordem.


Também é interessante conhecer seu nível de tolerância ao risco, que varia com o perfil de investidor conservador, moderado e arrojado. A partir dessa característica e dos seus objetivos, é possível começar a montar sua carteira.


Nesse processo, vale contar com a ajuda de uma assessoria de investimentos, como a Conexão BR. Dessa forma, você terá o auxílio de profissionais qualificados que fornecerão informações relevantes sobre o mercado e os investimentos. Assim, fica mais fácil tomar decisões conscientes ao estruturar seu portfólio.


Como você viu, ter uma boa saúde financeira é essencial. Para tanto, é preciso conhecer a sua realidade atual e, a partir disso, desenvolver hábitos positivos — como fazer investimentos para cuidar melhor do seu dinheiro.